Quando vejo um árbitro a correr desengonçado pelo relvado durante um jogo de futebol lembro-me sempre de um GNR da BT num acidente rodoviário.
Tal como o GNR o árbitro também foi um jovem frustrado, posto de parte em todas as brincadeiras, especialmente na preferida, jogar à bola. O sr. Juiz da Partida começou a carreira desportiva como avançado, pois todo o miúdo sonha marcar golos (até mesmo o polga), passa depois para a defesa "ao menos tenta atrapalhar os defesas óh Maria Amélia", segue para a baliza "epah deixa-te estar ai quieto a levar boladas" e acaba expulso do campo "vai jogar volley com as miúdas". Palerma reconhecido e gozado, procura ser autoridade para se vingar: uns vão para a GNR, outros entram em campo como árbitros, apostados em estragar o jogo de onde foram expulsos por individuos bem mais habilidosos, os quais eles agora invejam.
Tal como o sr. Guarda, pede-se-lhe que tome decisões para as quais teve formação teórica, mas como pode ele decidir se um jogador está fora de jogo se nunca fez um passe de morte? Como pode decidir se o tackle é para amarelo se nunca esfolou uma coxa no acimentado da escola num jogo de inter turmas? Como pode ele decidir se a cotovelada é intencional se nunca jogou contra o bruno alves? A verdade é que, tal como o seu colega de autoridade, o àrbitro também sabe fazer o croqui do jogo, mas não o sabe interpretar, por falta de conhecimento de causa e por falta de preparação psicológica para a função, não percebendo que não é ele o protagonista da ocorrência, o que é meio caminho andado para o abuso de autoridade. É verdade que a corrupção grassa pelo futebol português fora, mas essa é só mais uma forma que estes seres têm de estragar o jogo, ao mesmo tempo que enchem os bolsos e dão umas quecas com outras mulheres que não as tótós com quem eles jogavam volley e com quem, por exclusão de partes, se casaram. Os pontos que os unem chegam à acusação que mais é feita à equipa de arbitragem, a de que protege sempre os grandes, também se aplica aos populares "geninhos", senão tentem ter um acidente com o Presidente da Junta de Freguesia, e observem o que é diferença de tratamento.
Neste plano maléfico do autoritarismo há só uma pedra na engrenagem, que eles sempre esquecem, as testemunhas. Tanto na estrada como no estádio o povo, vê, interpreta e não esquece.
1 comentário:
He, he, he, que grande texto.
Cá para mim, disseram ao génio da foto que se fosse para árbitro e posteriormente para presidente dessa associação que ele teria muito poder. Tanto poder que poderia fazer as asneiras e as birras que quisesse, pois por pior que dissessem dele...ele teria sempre o poder.
Saudações
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