quinta-feira, 16 de julho de 2009

The Guadiana Files - parte 0,5 (não sei como se escreve meio em numeração romana)

Começa hoje o troféu mais importante disputado a sul do Tejo, exceptuando o Mundialito de Futebol Feminino (e este é só melhor porque qualquer uma das jogadoras suecas tem o cabelo mais sedoso e brilhante que o Nuno Gomes, apesar da bandelete dele ser mais catita), o Troféu do Guadiana.
Hoje defrontamos os bascos do Athletic Bilbao, um jogo que eu queria ver, mas não vou estar presente, pois já não haviam bilhetes para bancada central e eu acagacei-me e preferi não ir para trás de uma baliza com medo de levar com um petardo Cardoziano que saisse disparatado do piton sul americano. Assim estarei a salvo de bazucadas num qualquer café algarvio, garantindo que sábado lá estarei de cachecol em punho a apoiar a equipa de todos nós (a selecção já só é a selecção de todos os queirosianos de orgulho inabalável e espinha torta). Estou ainda a estudar a hipotese de adquirir uma vuvuzela e ir assobiar para ao pé do banco adversário.
Apesar de não ir à peladinha junto a terras de h1n1, refira-se que o Athletic é uma equipa com a qual simpatizo e com quem o SLB deveria assinar um protocolo de cooperação (em vez de assinar com os clujs da vida que depois vender jogadores para a tripalhada), é que temos muito em comum:
- Tal como o Estádio da Luz, também San Mamés, a casa bilbaina, é tratada como a Catedral do futebol do país.
- O SLB só deixou entrar estrangeiros nas suas fileiras em 1979, o Athletic ainda hoje só joga com jogadores bascos.
- Enquanto nos anos 90 a estrela do SLB era o seu capitão e nº8 João Pinto, no Athletic a braçadeira era envergada pela estrela e nº8 Julen Guerrero, 2 jogadores que sempre me pareceu terem sido separados à nascença.
- Ambos os clubes foram vitimas de Heynckes.

1 comentário:

JNF disse...

Ui... agora assinar protocolos com os etarras, enfim.

Quanto ao Julen Guerrero, que jogador! Mas não era o único! Alkiza e Alkorta também era excepcionais nas suas posições, Etxeberria e Urzaiz também foram internacionais e claro, sem esquecer Goikoetxea (ou lá o que é) e a famosa amizade com Maradona. Mas o J. Guerrero era o melhor de todos.