Adeus à neutralidade suiça

Os suíços são uns sonsos de merda, com a mania que são anjinhos, que não fazem mal a ninguém, neutros e tal. São um paiszeco com cerca de 40.000km2 e uns reles 8 milhões de habitantes, que nem conseguem falar todos a mesma língua, a quem nunca ninguém aponta o dedo mas que estão com os bolsos cheios de bagalhoça enquanto o resto do Mundo está nas lonas e que insiste em aumentar o tamanho dos Toblerones, numa manobra que eu considero premeditada, a fim de nos engordarem a todos a ponto de nos deixarem imóveis, para depois poderem conquistar o Planeta com meia dúzia de soldados.

Esta treta de os suiços serem o orgulho de qualquer avó a mim já me cheirava a chalaça da grossa. Toda a gente me diz que eu não jogo com o baralho todo, mas esta semana tive a confirmação de que eu é que tenho razão: como se pode apelidar de neutral um país cujo clube mais representativo só precisa de 90 minutos para fazer com que em Portugal deixem de olhar para o Man. United como uma trupe de jogadores suplentes, velhos, acabados e em fim de vida (imagem criada após 180 minutos contra o SLB), para os passar a ver como uma super potência Mundial de nivel tão avassalador que só a sua presença já justifica que a Liga Europa passe a ser denominada de Champions, colocando-se inclusive na mesa, uma moção para que sejam trocados os logotipos entre as duas competições.

Na verdade, este novo olhar sobre o campeão inglês não é unânime na nobre Lusitânia. Aliás, os únicos apologistas desta teoria são mesmo uma minoria afecta a um clube que, não conseguindo entrar na discoteca para maiores de 16 anos, tenta transformar a sua festa do pijama numa coisa para adultos. Bom diga-se de passagem que para eles isto já é uma evolução, pois eles ficaram mais conhecidos por entrarem neste tipo de competições com BI's falsos, ou não estivéssemos nós a falar de uma das primeiras equipas da história a disputar a Taça dos Campeões sem ostentar o titulo de campeão nacional.