terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Catedral

Desde ontem que ando a tentar engenhocar um texto para dar os parabéns à Catedral mas nada tenho conseguido escrever, pois até um palerma da minha estirpe sabe que este não é um tema para ser levado de ãnimo leve. O facto de ser tão complicado escrever acerca de um edificio demonstra a "Humanidade" da coisa. Temos que assumir, a Catedral é um Ser Vivo e há que respeita-la como tal.

Mais dificil para mim se torna escrever acerca disto, pois sou um saudoso do betão coçado da Luz original. É o Estadio da minha vida e só quem nunca viu "aquilo" a pulsar cheio de sangue na guelra, pode achar estranha a minha preferência. Se esta Catedral cheia é um Monstro, a outra Catedral era uma manada de bufalos desgovernados.

Sejamos sinceros: por muito que adoremos a Nova Luz, temos que admitir que os fumos vermelhos e laranjas dos Diabos e dos No Name tinham um impacto filho da puta na Velha Luz ..... será esta a imagem mais forte do Gigante de Betão? Independentemente dos golos lá marcados ou das vitorias lá alcançadas, para mim a Luz incandescente dos fumos vermelhos e laranjas foram, são e serão sempre a imagem de marca do Terceiro Anel do Estadio da Luz original (porque convenhamos, Terceiro Anel só houve um).

Assim, era neste limbo que eu me encontrava: como parabenizar a Nova Catedral sem ofender a Velha Catedral e como me referir a esta sem que a outra ficasse aborrecida? Na verdade, encontrava-me assim, mas já não me encontro. O Rui Costa fez-me um favor e explicou, com uma precisão assustadora, o que eu pensava:

“São dois estádios completamente diferentes. Um era extraordinário pela magia e grandeza que tinha. Este é extraordinário pela beleza e modernidade que apresenta.”.

E é isto... obrigadinho aí ó Rui.... ah, parabens Catedral.

1 comentário:

Jotas disse...

De facto a antiga Luz era um estádio assombroso e com um impacto brutal, mas a verdade é que os tempos são outros e o estádio actual é imcomparável ao antigo em termos de modernidade e funcionalidade, além de que nos tempos atuais, não se justificava um estádio daquele tamanho.