Eusébio abriu o livro e disse que "não gosto do scp. No meu bairro era o clube da elite, da policia e dos racistas" (lindo era ele dizer que "não gosto do pastilhas do lumiar". A rever meu caro Deus, a rever). Isto bastou para que todo o lagartedo mandasse os seus escravos pararem com os abanicos, estenderem o tapete verde e deitarem rosas no chão, porque eles precisavam de se levantar, a fim de balbuciarem umas quantas patacoadas de protesto. O que mais se ouviu no escarcéu produzido, foi "esse preto não sabe o que diz", "eu bem disse que acabar com a escravatura era estupidez", "já não bastava deixarem-nos votar, agora também os deixam falar", "o gajo mal sabe falar e nem sabe escrever, vá mas é plantar café" ou "eu bem tinha razão quando defendia a implantação do apartheid em Moçambique".
Depois deste rol de protestos, vestiram as suas camisas e calçõezinhos da legião portuguesa e foram todos colocar uma flor na sepultura do góis mota e voltaram para o sofá, de onde ordenaram à serventia que lhes fossem imediatamente servidos scones e chá de cidreira.
PS - Hoje o Aimar deu uma entrevista à abola. Juntando as declarações dele hoje e noutros dias, surgiu-me a dúvida: há alguma coisa nos estatutos do SLB que proibam a eleição de um argentino para Presidente?
2 comentários:
Que exagero em relação ao Aimar, eh eh. Aimar para além de um jogador de eleição, é uma pessoa exemplar, lúcida de grandes leituras e vida regrada.
Quanto à entrevista de Eusébio, constatou um facto e nada mais.
O REI Eusébio é REI claro e em todos os sentidos! Ahahah
Quanto ao Pablo, é um SENHOR, não só como pessoa mas obviamente como jogador! Se todos os jogadores de futebol tivessem metade da inteligência e valores dele, nunca tinha acontecido a pouca vergonha dos últimos 30 anos! Habemos Pablito! *.*
Enviar um comentário