Jorge Deus não pára e abébias é palavra que não consta do dicionário dele (e escusam de vir dizer que no dicionário dele só consta óropa, ptantes e coisas do género, ao menos não diz chalchicha) pelo que mandou o seu pelotão de fuzilamento desmembrar os pobres americanos sem dó nem piedade. É verdade, exala de Jorge Deus um certo franquismo ou pinochetismo, que já tinha ficado evidente no golo do empate dos All Star de Zidane há uns meses atrás. Aquela furia assassina que abate sobre quem ousa atravessar o seu caminho tem tanto de fantástica como de preocupante. Fantastica porque permite ao SLB humilhar a seu bel-prazer; preocupante porque, morando no Algarve, nunca sei se durante o Verão não vou sacudir a minha toalha no meio da multidão da praia de Quarteira e um ou dois grãos não vão cair na melena do nosso treinador.
Pois do jogo desta noite pouco há a dizer. Sem querer menosprezar o Campeão Nacional, fiquei com a nitida sensação que os americanos nunca tinha visto uma bola (uma redonda, pelo menos) havendo ate momentos em que a azelhice deles contribuiu para eu não me deixar dormir. Poderia ser feito um video de bloopers com a exibição dos amaricados...nos, americanos. Dos golos, de bom efeito, sem duvida só ha a destacar o facto de Saviola não ter marcado nenhum. Uhhh crise de finalização do argentino... uhhhh veio para Portugal gozar a reforma.... uhhhh nem ao New England Revolution marca o cepo..... uhhhh isto quando começar a época é que vamos ver se este SLB consegue golear mesmo..... uhhhh....ah já são Campeões, esqueçam lá.
Este jogo à 1 da matina, emitido em directo dos EUA trouxe-me à memoria aquele Verão de 1994, na ressaca do 30º titulo, em que se disputou um Mundial em Terras do Tio Samuel. Acima de tudo o que me recordo é que todo o Portugal puxava pelo Brasil, havia enviados especiais portugueses só para acompanhar a selecção de Romario e Bebeto. Isto acontecia porque a, então selecção de todos nós, tinha ficado na merda, ou como se dizia naquela época, na porcaria, não se tendo classificado para o certame. O seleccionador era um tal de .... carlos queirós (naquela altura queirós escrevia-se com S, não era como agora que se escreve com Z, talvez porque até 94 o homem nunca tenha saido do monte onde nasceu).
1 comentário:
JESUS nós temos e cheio de fé (leia-se raça). Vamos a ver qual a lista de APÓSTOLOS que vai ter, para que espalhem a palavra do Senhor, por esses relvados fora.
Saudações.
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